EFEITO DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE AS CÉLULAS DA GENGIVA DE CAMUNDONGOS COM PERIODONTITE EXPERIMENTAL

Nome: LARISSA TRARBACH FIGUEIREDO BRAGA

Data de publicação: 15/07/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
BIANCA PRANDI CAMPAGNARO Examinador Externo
ELIZABETH PIMENTEL ROSETTI Examinador Interno
MARCELLA LEITE PORTO Coorientador
SILVANA DOS SANTOS MEYRELLES Presidente

Resumo: Introdução: A periodontite é uma doença inflamatória crônica multifatorial, associada a microrganismos disbióticos que, por meio da presença de biofilme bacteriano, modificam o ambiente homeostático do periodonto e acarretam prejuízos
à saúde sistêmica. As alterações inflamatórias dificultam a resposta imune do hospedeiro e causam a degradação dos tecidos de proteção e suporte dos dentes, que, por consequência, podem levar à perda dentária. A terapia a laser de baixa
intensidade (LLLT, do inglês Low-Level Laser Therapy) vem sendo estudada por diminuir a inflamação e atuar em processos celulares, com resultados positivos. Entretanto, ainda permanece discutível a sua utilização associada a tratamentos
periodontais. Objetivos: Avaliar o efeito da LLLT sobre espécies reativas de oxigênio (ROS, do inglês Reactive oxygen species) e apoptose no tecido gengival e, em parâmetros sistêmicos relacionados à inflamação e ao estresse oxidativo
causados pela periodontite experimental. Métodos: Esta pesquisa experimental foi realizada em camundongos da linhagem C57/BL6, com 16 semanas de idade, divididos aleatoriamente em quatro grupos: controle (C) - sem intervenção;
controle+LLLT (C+L) - sem intervenção e tratados com LLLT; periodontite (P) - com periodontite induzida por ligadura; periodontite+LLLT (P+L) - com periodontite induzida por ligadura e tratados com LLLT. Após 28 dias de indução, a ligadura foi
removida e os animais tratados com raspagem e alisamento radicular (RAR), e a aplicação de LLLT foi realizada por 3 dias (4 joules por sessão). Ao fim do tratamento, os animais foram eutanasiados; a gengiva, a mandíbula e o plasma
foram separados para análise. Na mandíbula, para confirmar a periodontite, mensuramos a perda óssea alveolar por microscopia eletrônica de varredura (MEV). No tecido gengival foram avaliados os níveis de ROS e a apoptose das células por citometria de fluxo. No plasma, foi realizada a análise da atividade inflamatória através da enzima mieloperoxidase (MPO), a oxidação proteica, por meio do ensaio dos produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), ambos por
espectrofotometria; para os níveis de citocinas, citometria de fluxo foi utilizada. Resultados: A periodontite foi confirmada. O uso da LLLT permitiu diminuir os níveis de ROS e apoptose no tecido gengival no grupo P+L (p<0,05 vs. P). No plasma,
foram identificadas a diminuição da atividade da MPO e da AOPP no grupo P+L (p<0,05 vs. P); as citocinas plasmáticas obtiveram diferenças significativas para IL-6, IL-12p70 e IL-10 no grupo P+L (p<0,05 vs. P). Conclusão: A utilização da LLLT foi capaz de diminuir os níveis de ROS e apoptose no tecido gengival, além de diminuir a atividade inflamatória e a oxidação de proteínas plasmáticas neste modelo de periodontite experimental.

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