AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE COLONIZAÇÃO POR CANDIDA spp.
EM LESÕES DE LEUCOPLASIA ORAL E LÍQUEN PLANO ORAL

Nome: VINÍCIUS MATOS NOVO

Data de publicação: 23/01/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FERNANDA MOMBRINI PIGATTI Examinador Externo
LILIANA APARECIDA PIMENTA DE BARROS Examinador Interno
TANIA REGINA GRAO VELLOSO Presidente

Resumo: Objetivo. Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de colonização por Candida spp., traçar o perfil demográfico e clínico, identificar fenotipicamente, bioquimicamente e molecularmente os isolados de Candida spp, verificar os fatores sistêmicos e locais e verificar possíveis diferenças de perfis de susceptibilidade in vitro dos isolados. Material e métodos: As amostras foram obtidas através de esfregaço com swab de lesões e áreas de mucosa oral integra, depois semeadas em Sabouraud Dextrose e em placas CHROMagar® Candida para verificar a colonização/infecção e identificação presuntiva das espécies, posteriormente confirmadas por ionização e dessorção a laser assistida por matriz (MALDI-TOF). Resultados: Candida spp. foi prevalente em 36,8 % e 18,2% nos casos de leucoplasia oral e líquen plano oral, respectivamente. A espécie albicans foi mais prevalente em ambas lesões, n=5 ,76,4% em leucoplasia oral e n=2, 100% em líquen plano oral. Entre as espécies de Candida não-albicans em leucoplasia oral, a C. parapsilosis foi a espécie mais comumente isolada da mucosa oral (n = 2, 25,5%), seguida da C. tropicalis (n = 1, 14.1%). A resistência à antifúngicos foi observada apenas ao antifúngico anidulafungina, num dos isolados de C. albicans. Considerações finais: C. albicans foi a espécie mais predominante encontrada nas lesões estudadas. Fatores sistêmicos e locais não mostraram associação nos casos positivos
de líquen plano oral, mas possivelmente, o tabagismo e álcool podem estar associados aos casos positivos de leucoplasia oral, assim como à forma clínica não-homogênea. Sugere-se ainda que a displasia epitelial tenha potencial predisposição para colonização de Candida spp. em LO. Os fármacos antifúngicos testados mostraram grande atividade contra a maioria dos isolados.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105