ACURÁCIA DA AUTOFLUORESCÊNCIA PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DESORDENS ORAIS POTENCIALMENTE MALIGNAS: REVISÃO SISTEMÁTICA
Nome: LARA WEINERT DE FREITAS
Data de publicação: 14/07/2023
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| LILIANA APARECIDA PIMENTA DE BARROS | Presidente |
| SIMONE DE QUEIROZ CHAVES LOURENÇO | Examinador Externo |
| THIAGO FARIAS ROCHA LIMA | Examinador Interno |
Resumo: Estudos envolvendo novos testes e métodos diagnósticos usados para rastrear lesões que precedem o câncer de boca são realizados, entretanto, tornar-se necessário investigar o índice de acurácia diagnóstica para sua aplicação. O objetivo
desta Revisão Sistemática (RS) foi coletar a acurácia da autofluorescência no diagnóstico precoce de desordens orais com potencial de malignização (DOPMs). A busca foi realizada em nove bases de dados eletrônicos, sendo três da literatura
cinzenta, sem restrições de idioma ou tempo. Os estudos incluídos envolveram pacientes com DOPMs com exame microscópico – padrão referência – obrigatoriamente como comparativo ao método de autofluorescência(teste índice).
Na seleção dos estudos de duas fases, 17 de 3.429 estudos foram incluídos. A ferramenta QUADAS-2 foi utilizada para análise do risco de viés com suporte do Review Manager 5.0. A sensibilidade e especificidade dos estudos variaram
consideravelmente, com mínimo de 30% e máximo de 100% para a sensibilidade, e mínimo de 15% e máximo de 100% na especificidade, o que demonstra uma acurácia instável dentro dos estudos. O risco de viés foi baixo na maioria dos
estudos no domínio 1(seleção de paciente) e não ficou claro nos domínios 2(teste índice), 3(padrão referência) e 4(fluxo e tempo). A autofluorescência dos estudos selecionados mostrou acurácia de moderada a incerta devida à heterogeneidade
dos resultados e levanta um alerta para o desenvolvimento de mais estudos primários consistentes no desenho e condução. A aplicabilidade da autofluorescência no auxílio do diagnóstico nas DOPMs deve prosperar por ser um método não invasivo, de fácil manejo, acessível na rotina do cirurgião-dentista, apesar do custo variável, ficando condicionada a padronização de protocolos e experiência do examinador.
