Relação Entre o Estilo de Vida e o Carcinoma de Células Escamosas na Região de Cabeça e Pescoço(Cavidade Bucal, Faringe e Laringe)

Nome: Helenita Almeida Mameri
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 09/10/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Raquel Baroni de Carvalho Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Karina Tonini dos Santos Pacheco Examinador Interno
Maria Helena Costa Amorim Examinador Externo
Raquel Baroni de Carvalho Orientador

Resumo: A prevalência do câncer de cabeça e pescoço (cavidade bucal, faringe e laringe) tem aumentado no Brasil na última década, sendo o carcinoma de células escamosas o mais comum. Seu tratamento pode causar severas sequelas funcionais e estéticas, com um impacto significante na qualidade de vida e saúde psicológica desses pacientes. Objetivo: este trabalho buscou relacionar o estilo de vida de indivíduos com o desenvolvimento do carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço (cavidade bucal, faringe e laringe). Metodologia: um estudo retrospectivo com pacientes portadores do câncer. A pesquisa foi realizada em dois hospitais públicos de referência na cidade de Vitória, Espírito Santo, Brasil, no período de novembro de 2011 a novembro de 2013. Foram incluídos no estudo 97 pacientes portadores de CEC de cabeça e pescoço, e a amostragem foi selecionada por conveniência (51 em cavidade bucal e lábio, 24 em orofaringe, 3 em hipofaringe, 16 em laringe e 2 nasais). Os pacientes foram entrevistados quanto a dados sociodemográficos; hábitos de tabagismo e etilismo (no momento do diagnóstico e após seis meses); hábitos de higiene bucal e tratamento principal. A análise estatística foi descritiva, teste de Qui-quadrado e Exato de Fischer. Resultados: o desenvolvimento das neoplasias está associado a fatores de risco ambientais e de estilo de vida. Houve associação significativa entre o hábito de fumar e o estadiamento dos tumores (0,039) e com o tratamento principal (0,036). De um total de 97 pacientes, 34 vieram a óbito como causa o CEC de cabeça e pescoço (35,1%). Conclusão: Confirmando o tabagismo e o etilismo como fatores de risco para o CEC de cabeça e pescoço, compreendeu-se que quanto maior o tempo de exposição a esses riscos e sua quantidade habitual, há maior propensão ao desenvolvimento do carcinoma de cabeça e pescoço. Isso é importante também na medida em que os gastos com a saúde e no setor público tornam-se elevados. Então, mudanças de hábitos de vida como abstinência do fumo e do álcool são os melhores métodos de prevenção da doença, já que são os principais fatores de risco

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