Avaliação Quantitativa da Microbiota Oral e da Condição Periodontal em Gestantes.

Nome: Priscila Viola Borgo
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 21/11/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Karla Correa Barcelos Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa Coorientador
Antonio de Melo Cabral Examinador Externo
Elizabeth Pimentel Rosetti Examinador Interno

Resumo: Possíveis causas têm sido propostas para a inflamação gengival exacerbada em gestantes, uma delas, baseia-se na alteração do biofilme subgengival induzido pelo aumento nos níveis hormonais durante a gravidez. É objetivo desse estudo avaliar a condição clínica periodontal das gestantes visando associá-la a presença da microbiota subgengival encontrada durante o segundo e terceiro trimestres da gestação. Nove Mulheres com até 26 semanas de gestação realizando o pré-natal na Unidade Básica de Saúde de Vila Nova de Colares (município da Serra/ES), foram convidadas a participar do estudo. E como grupo controle nove mulheres não gestantes que não faziam uso de método anticoncepcional. Exames clínicos avaliando a presença de placa visível (IPV), sangramento gengival (ISG), profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), sangramento à sondagem (SS) e coleta do biofilme subgengival foram realizados no início do estudo e repetidos entre a 30ª a 36ª semanas de gestação, enquanto no grupo controle foi realizado exame único. A quantificação, a frequência de detecção e proporções das bactérias Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas gingivalis, e Prevotella intermedia foram calculadas. Os testes t de Student, McNemar e Binomial foram usados para as comparações intra-grupo, e os testes t de Student, Mann Whitney ou Wilcoxon e Fisher para as comparações intergrupos. Durante esse período de acompanhamento longitudinal, foram observadas alterações estatisticamente significantes (p<0,001) nos índices IPV, ISG, PS, NCI e SS mostrando que as gestantes têm maior tendência à gengivite, com aumento progressivo durante a gestação e pico máximo no terceiro trimestre. As proporções dos patógenos periodontais subgengivais não diferiram ao longo da gravidez. Foram encontradas diferenças significativas (p<0,001) quanto à presença da bactéria Aggregatibacter actinomycetemcomitans no Grupo Gestantes, quando comparado ao grupo controle. Estes resultados sugerem que a gengivite observada nas gestantes, pode estar relacionada com a presença desse periodontopatógeno.

Palavras-chave: Aggregatibacter actinomycetemcomitans. Fusobacterium nucleatum. Porphyromonas gingivalis. Prevotella intermedia. Doença Periodontal. Gestantes.

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