Leucoplasia e carcinoma de células escamosas orais: estudo clínico, histopatológico e imuno-histoquímico.

Nome: Susy Carmelita Pereira do Nascimento
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 06/09/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Danielle Resende Camisasca Barroso Examinador Externo
Leticia Nogueira da Gama de Souza Examinador Interno
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Orientador

Resumo: A leucoplasia oral e o Carcinoma de Células Escamosas (CCE), neoplasia maligna mais comum na região maxilo-­facial são as principais lesões no entendimento da carcinogênese oral. O estudo da transição da displasia epitelial oral para o arcinoma de células escamosas envolve não somente aspectos histopatológicos como também a presença de biomarcadores que complementam os parâmetros prognósticos dos serviços de patologia. OBJETIVO: descrever dados sócio-­demográficos, exposição a fatores de risco e local da lesão nas diferentes lesões; eterminar o grau de displasia e de diferenciação de leucoplasias e CCE; orrelacionar aspectos displásicos com dados clínicos;; avaliar o perfil da expressão de TIMP-­1 nas lesões e correlacionar com fatores displásicos. MATERIAL E METODOS: foram resgatados prontuários e blocos parafinados com diagnóstico de
leucoplasia e CCE do Serviço de Anatomia Patológica Bucal, Curso de Odontologia da Universidade Federal do Espírito Santo (SAPB-­UFES) entre 2004-­2010. Para o estudo histopatológico, lâminas de HE foram analisadas para determinar o grau de displasia das leucoplasias e o grau de diferenciação dos CCEs.;; foram realizados nsaio imuno-­histoquímico para TIMP-­1, com análise do parênquima e estroma, e as diferentes camadas do epitélio. RESULTADOS: Foram encontrados 32 casos de leucoplasia e 23 casos de CCE;; a idade dos pacientes variou de 26 a 89 anos; a mucosa jugal foi o local mais acometido para leucoplasia, já para o CCE foi a língua Nas leucoplasias, 6 casos apresentaram displasia epitelial leve, 17 displasia moderada e 9 displasia severa. Os casos de CCE, 7 foram classificados como grau I, 14 grau II e 2 grau III. Na análise histopatológica correlações representativas entre
dados clínicos e microscópicos foram encontradas tanto para leucoplasias quanto para CCE. Avaliação imuno-­histoquímica detectou presença de TIMP-­1 em todos os casos. Na leucoplasia leve a camada basal e com hiperplasia apresentou imunomarcação intensa;; na leucoplasia moderada todas as camadas do epitélio,exceto a córnea apresentaram marcação e a leucoplasia severa teve a camada espinhosa mais intensamente marcada. O CCE grau I apresentou marcação intensa em células com pleomorfismo e mitoses e menor marcação em células menos diferenciadas. No CCE grau II houve marcação em células basais com hiperplasia e na camada espinhosa, a camada parabasal não foi marcada;; células menos diferenciadas não expressaram a proteína. CONCLUSÃO: para melhor entendimento da malignização e comportamento agressivo do CCE, é importante a busca por correlações entre dados clínicos, histopatológicos e moleculares. A displasia epitelial é um importante aspecto a ser analisado, enquanto que TIMP-­1 ode ser uma valiosa ferramenta no estudo da carcinogênese da mucosa oral.

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