Prevalência de oclusopatia e fluorose dentária de crianças indígenas aldeadas (Etnia Tupiniquim e Guarani) no município de Aracruz, ES

Nome: Camila Oliveira de Alencar
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 05/07/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Raquel Baroni de Carvalho Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
José Roberto Cortelli Examinador Externo
Maria Christina Thomé Pacheco Examinador Interno
Raquel Baroni de Carvalho Orientador

Resumo: A população indígena do município de Aracruz, ES compõe-se de duas etnias, Tupiniquim e Guarani. Até o presente momento não havia sido realizado nenhum levantamento acerca das condições de saúde bucal desta população. Com objetivo de conhecer a prevalência de fluorose dentária e oclusopatia da população infantil indígena aldeada do município de Aracruz, ES, realizou-se um estudo, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética da Universidade Federal do Espírito Santo (081/09), Comitê de ética nacional-CONEP (0524/2010) e Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A amostra foi composta por 98 crianças, com faixa etária de 5 e 12 anos, sendo que 87,9% pertenciam à etnia Tupiniquim e 12,1% à etnia Guarani. Duas examinadoras foram previamente calibradas (kappa = 0,9 para maloclusão e 0,8 para fluorose). O índice de DEAN foi utilizado para avaliação da fluorose e, o Índice de Estética Dental (DAI) para oclusopatia aos 12 anos; já a análise da oclusopatia aos 5 anos seguiu os critérios da Organização Mundial de Saúde. Os resultados mostraram uma prevalência de fluorose dentária nos graus mais leves da doença de 26,8%. Houve ausência de oclusopatia em 45,6%, nas crianças de 5 anos, seguido por oclusopatia moderada 29,8% e leve 24,6%. Aos 12 anos, 78% dos avaliados não apresentaram oclusopatia, 9,8% com oclusopatia severa com tratamento altamente desejável e, 2,4% severa ou incapacitante. Concluiu-se que houve prevalência de oclusopatia e fluorose dentária aos 12 anos, porém nos níveis mais leves da doença. Todavia, no que concerne à prevalência de oculsopatia aos 5 anos, os resultados mostraram-se preocupantes, pois mais da metade encontram-se com algum tipo de oclusopatia nos níveis leve e moderado. Com isso, os resultados mostram a necessidade de acompanhamento com programas de prevenção para esta população, com intuito de melhorar e impedir a progressão destes agravos.

Palavras-chave: maloclusão, fluorose dentária e índios

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