Avaliação do Fluxo, Ph e da Capacidade Tampão da Saliva de Mulheres Durante a Gestação e no Período Pós-parto

Nome: Carolini Contreiro Azevedo
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 31/03/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Ana Maria Martins Gomes Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Ana Maria Martins Gomes Orientador
Fausto Medeiro Mendes Examinador Externo
Karla Correa Barcelos Examinador Interno

Resumo: Mudanças hormonais podem influenciar parâmetros salivares e as maiores mudanças hormonais que ocorrem em mulheres é durante a gestação. Este trabalho teve como objetivo avaliar o fluxo salivar, o pH e a capacidade tampão da saliva de mulheres durante a gestação e após o parto. A saliva total estimulada foi obtida pela mastigação de um pedaço de látex (tipo garrote) estéril de tamanho padronizado. A amostra compreendeu 17 mulheres gestantes com 26.06±4.41 anos de idade e 31 mulheres não gestantes com 24.39±4.43 anos de idade. A saliva total estimulada foi coletada durante a gestação (20ª, 30ª e 38ª semanas de gestação) e após o parto (55.82±19.15 dias após o parto). A coleta da saliva foi feita pareada, sendo que para cada gestante existia uma ou duas mulheres não gestantes como controle. O critério para pareamento foi a idade entre as mulheres. A coleta foi realizada pela manhã. O fluxo salivar foi medido em tubo de polipropileno graduado e o pH e a capacidade tampão (pH final) foram avaliados eletrometricamente. Os dados obtidos foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, t de Student, Mann-Whitney e Friedman, tendo sido considerado significante dados com valor de p≤0.05. Os resultados obtidos para o fluxo salivar das gestantes foram 0.87±0.46, 0.84±0.51, 1.02±0.60 e 0.79±0.45 mL/min. e para as mulheres não gestantes 0.98±0.44, 1.02±0.49, 1.07±0.43 e 1.14±0.49 mL/min., nas 20ª, 30ª e 38ª semanas de gestação e no pós-parto, respectivamente, sendo que a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante no pós-parto p=0.0235. Para o pH da saliva das gestantes os valores foram 6.62±0.22, 6.46±0.40, 6.62±0.36, 6.82±0.48 e para as mulheres não gestantes 6.81±0.21, 6.79±0.33, 6.68±0.41, 6.80±0.35, nas 20ª, 30ª e 38ª semanas de gestação e no pós-parto, respectivamente, sendo que a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante nas 20ª e 30ª semanas de gestação, p=0.0069 e p=0.010, respectivamente. E para a capacidade tampão os valores obtidos das gestantes foram 3.99±0.72, 3.91±0.79, 3.87±0.78, 4.95±0.95 e para as mulheres não gestantes 4.19±0.59, 4.17±0.80, 4.12± 0.82, 4.34±0.88, sendo que a diferença entre os grupos foi estatisticamente significante no pós-parto p=0.0328. Considerando os resultados obtidos foi possível concluir que: o fluxo salivar para as gestantes foi menor, sendo que no pós-parto esta diferença foi estatisticamente significante; o pH da saliva para as gestantes foi men or nos períodos gestacionais, sendo estatisticamente significante nas 20ª e 30ª semanas de gestação e se tornou semelhante no período pós-parto; a capacidade tampão da saliva foi menor para as gestantes nos períodos gestacionais e maior no período pós-parto, sendo essa diferença estatisticamente significante. Nas gestantes a capacidade tampão da saliva apresentou mudanças estatisticamente significantes durante o período gestacional e no pós-parto.

Palavras-chave: Saliva. Gestantes. Taxa secretória. Capacidade tampão.

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