Avaliação das Condições Dentárias e Periodontais de Alcoolistas e Não Alcoolistas

Nome: Lorena Lirio Sossai
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/07/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa Co-orientador
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa Coorientador
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Examinador Interno
Maria da Penha Zago Gomes Examinador Externo
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: O abuso ou dependência de álcool é um fator de risco importante para muitas doenças e incapacidades. Seu uso crônico é irritante para a mucosa e está relacionado a piores condições bucais. Porém, poucos de não alcoolistas. Este estudo observacional transversal incluiu 60 indivíduos do sexo masculino, com idades entre 32 e 72 anos, sendo 30 alcoolistas, assistidos no Programa de estudos avaliam a saúde bucal de dependentes de álcool. O objetivo deste trabalho é avaliar a condição dental e periodontal de alcoolistas e compará-las com a condição dental e periodontal Atendimento ao Alcoolista do Hospital Universitário Cassiano de Moraes e 30 não alcoolistas atendidos no Núcleo de Periodontia da Universidade Federal do Espírito Santo. Estes foram submetidos à entrevista e a exames clínicos. A análise estatística foi caracterizada por meio de frequência, porcentagem, média, desvio padrão, regressão logística múltipla e pelos testes Qui-quadrado e t- “Student. O nível alfa de significância utilizado em todas as análises foi de 5% com intervalo de confiança de 95%. A frequência de escovação dental diária mais prevalente no grupo de alcoolistas foi de duas vezes ao dia (43,33%) e no grupo de não alcoolistas de três vezes ao dia (56,67%). O uso de fio dental no grupo de alcoolistas foi observado em 36,67%, enquanto no grupo de não alcoolistas foi de 73,33%. As condições de saúde dental e periodontal foram associadas à higienização e ao acompanhamento profissional. Os indivíduos sem acompanhamento odontológico apresentaram mais que o dobro de problemas dentais àqueles que tinham acompanhamento. A quantidade de bebida ingerida não teve influência sobre os problemas dentais e periodontais, mas o tempo de uso do álcool mostrou influência, a saber, quanto maior o tempo de uso do álcool maior à chance do indivíduo ter cárie e doença periodontal. Os indivíduos alcoolistas apresentaram maior prevalência de cárie, menor quantidade de sítios com doença periodontal e pior higiene bucal do que indivíduos não alcoolistas. Quanto ao acompanhamento profissional houve similaridade entre os grupos avaliados.

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