Uso do Alendronato de Sódio Tópico Associado ao Osso Bovino Liofilizado no Reparo de Defeitos Ósseos em Calvária de Ratos – Estudo Microtomográfico

Nome: Natália Marreco Weigert
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 08/07/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Daniela Nascimento Silva Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniela Nascimento Silva Orientador
Liliane Scheidegger da Silva Zanetti Examinador Externo
Sergio Lins de Azevedo Vaz Examinador Interno

Resumo: Introdução: O alendronato de sódio (ALN) tem demostrado um efeito anabólico no reparo ósseo quando associado aos enxertos provenientes de osso bovino liofilizado, porém a forma de administração e a concentração ainda são objetos de investigação. Objetivo: Esta pesquisa avaliou os efeitos do uso tópico do ALN a 0,5% isolado ou em associação ao Bio-Oss® sobre o reparo ósseo dos defeitos confeccionados em calvária de ratos, por meio de imagens microtomográficas. Metodologia: Duas cavidades (direita e esquerda) de 5mm de diâmetro foram confeccionadas na calvária de 18 ratos Wistar, totalizando 36 defeitos ósseos, preenchidos de acordo com cada grupo (n=9): grupo A (GA) = ALN 0,5% veiculado em esponja de gelatina; grupo B (GB) = Bio-Oss®; grupo AB (GAB) = Bio-Oss® embebido em ALN 0,5%; grupo controle (GC) = coágulo sanguíneo. Os animais foram eutanasiados aos 90 dias de pós-operatório. Os espécimes foram submetidos ao escaneamento por meio da microtomografia computadorizada (micro-CT), sendo analisados os parâmetros tridimensionais de qualidade (volume tecidual total, densidade volumétrica e volume ósseo) e microarquitetura óssea (número de trabéculas ósseas, espessura trabecular e espaço entre as trabéculas ósseas). Para comparação entre os grupos, foi aplicado o teste de Tukey (p ≤ 0,05). Resultados: O GB apresentou volume ósseo (12,74 ± 1,77 mm3) estatisticamente maior que o GC (8,99 ± 2,58 mm3; p=0,016). O GAB apresentou número de trabéculas ósseas (0,97 ± 0,28 mm-1), significativamente maior que os grupos GA e GC (0,64 ± 0,14 mm-1 e 0,65 ± 0,14 mm-1, respectivamente; p=0,03). O GA mostrou-se com maior espessura trabecular (0,58 ± 0,09 mm) e estatisticamente diferente do GAB (0,45 ± 0,08 mm; p=0,017). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao volume tecidual total, densidade volumétrica do osso e espaçamento entre as trabéculas ósseas. Conclusão: O ALN 0,5% isoladamente promoveu trabéculas ósseas em menor número, porém mais espessas do que quando associada ao Bio-Oss®. A adição do ALN 0,5% ao Bio-Oss® não alterou o espaçamento entre as trabéculas e os parâmetros de qualidade óssea obtidos pela micro-CT.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105