Alterações da Morfologia Craniofacial e da Via Aérea Superior em Crianças Com Obstrução na Nasofaringe

Nome: Paula Ramos Ballista
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 01/07/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Maria Christina Thomé Pacheco Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Maria Christina Thomé Pacheco Orientador
Maria Teresa Martins de Araujo Coorientador
Roberto Carlos Bodart Brandão Examinador Externo
Sergio Lins de Azevedo Vaz Examinador Interno

Resumo: INTRODUÇÃO: A substituição da respiração nasal pela respiração bucal leva a alterações no crescimento dos ossos da face e nas posições dentárias. A persistência da respiração pela boca durante a correção ortodôntica coloca em risco o resultado do tratamento obtido. Sendo assim, a normalização da função respiratória é de extrema importância para a estabilidade do tratamento ortodôntico. Levando em conta estes fatos, quando o ortodontista examina uma criança com alteração dentofacial e constata, através da radiografia cefalométricas lateral (RCL), alguma obstrução na nasofaringe compatível com hipertrofia de adenoide, deve encaminhar o paciente ao otorrinolaringologista. OBJETIVO: Verificar, em radiografias cafalométricas, se crianças com obstrução na nasofaringe apresentam alterações craniofaciais e na morfologia da via aérea superior (VAS), que possam auxiliar no diagnóstico precoce de distúrbios respiratórios obstrutivos na infância. METODOLOGIA: Foram avaliadas 69 RCL de crianças de 05 a 12 anos, sendo 33 crianças com imagem da largura da nasofaringe menor ou igual a 5mm (grupo HA) e 36 crianças com largura maior que 5mm (grupo SA). A amostra foi estratificada entre sexos e faixas etárias (5-7 anos, 8-9 anos e 10-12 anos). Foram realizadas medidas do padrão esquelético facial, medidas da largura, comprimento e angulação da VAS e craniocervical. A amostra foi avaliada estatisticamente através da comparação, correlação e associação das medidas entre os grupos, faixas etárias e sexo. RESULTADOS: Crianças com obstrução na nasofaringe apresentaram tendência de crescimento vertical, Classe II esquelética, largura da orofaringe (amigdalas) e angulações da VAS e craniocervical aumentadas. Houve diferença significativa entre o aumento do comprimento da VAS em crianças com e sem obstrução da nasofaringe. O aumento ou diminuição da largura da nasofaringe não apresentou correlação com o aumento ou diminuição da largura da orofaringe. Também não houve associação entre a diminuição da largura na nasofaringe com alteração em alguma outra medida avaliada. CONCLUSÃO: O aumento do comprimento vertical da via aérea superior ocorre de maneira mais precoce e com maior intensidade em crianças com obstrução na nasofaringe, sendo o parâmetro mais significativo encontrado para auxiliar o diagnóstico precoce de distúrbios respiratórios obstrutivos na infância.

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